sábado, 30 de julho de 2011

Pisando nas nuvens
Pisando nas nuvens
Crédito da imagem: ASICS GOLDEN FOUR

Todo corredor teima em dizer que gosta mais dos tênis velhos.
Aí que mora o perigo.

Larga deu, chulé: quem gosta de coisa antiga é museu, é lá que deve ficar seu velho e surrado tênis. Ou melhor, doe-o para o lixão.

Pé inchado: compre sempre um ou dois números acima do convencional, pois, durante a corrida, os pés incham. Se não houver espaço livre para os mesmos relaxarem, pode ocorrer a perda de várias unhas, o que não é nada agradável.

Dê um tempo: cada tipo de tênis, independentemente de marca ou sistema de absorção, demora em média 48 horas para voltar ao normal seu sistema de amortecimento. O impacto de cada pé no solo corresponde ao triplo do peso de seu corpo em percurso plano, chegando a quadruplicar na descida (por exemplo: para uma mulher de 50 quilos, o impacto no solo durante a corrida corresponde a 150 quilos de carga em cada pé). Por isso, tenha sempre no mínimo 4 pares de tênis superacolchoado e em bom estado para revezá-los.

Pisando nas nuvens: sinta o conforto de um modelo novo e acolchoado. Você vai se sentir correndo nas nuvens. Tenha o cuidado de amaciá-los antes de uma prova longa, pois poderá se sentir “pisando em brasas”.

No bagaço: o tempo de vida útil de cada tênis é de aproximadamente 500 quilômetros. Não use além dessa quilometragem, que poderá acarretar sérios problemas ortopédicos, podendo até interromper a prática do esporte.

Peso leve: tênis de competição, como o próprio nome já diz, é somente para ser usado em provas e treinos técnicos em pista de atletismo (jamais deve ser usado em treinos de rodagem ou mesmo para o aquecimento antes dos treinos de pista ou competições). Esse tipo de tênis foi criado para alta performance, sendo recomendado apenas para atletas que desejam obter resultados de alto nível técnico. Portanto, seu uso é adequado para pessoas de até no máximo 65 quilos. Existem no mercado tênis que suprem essa necessidade para corredores (as) que estejam acima desse peso, e que exercem a mesma função. São chamados T/C - treino e competição, porém muito mais acolchoados.

Unha de gavião: mantenha as unhas dos pés sempre aparadas (semanalmente ou no máximo a cada 10 dias). Mesmo com uma proteção extra na frente dos tênis, se as unhas estiverem longas, elas podem ficar sensíveis com a pressão dos pés dentro dos tênis durante a corrida.

Fonte - http://espn.estadao.com.br/vamoscorrer



VAMOS CORRER! Sexta-feira, às 21h30, na ESPN Brasil.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Golden Four. Os 21K da ASICS. Brasilia

Treinamento para a Golden Four. Os 21K da ASICS.

5º Semana

Segunda - Musculação (circuito)

Terça - 6x800m FC-85% A 96%

Quarta - Musculação (circuito)

Quinta - 55' FC-65% A 75%

Sexta - Musculação (circuito)

Sábado - 9km FC 65% A 65%

Domingo - Descanso

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Incômodos do corredor: bolhas

O treinador Ricardo Hirsch, diretor técnico da Personal Life, explica como são formadas e dá dicas de como evitar as bolhas nos pés.

Para ir a página da O2 clique na imagem.


Obs.: Para ver o vídeo vá na coluna bem-estar.

Mitos e Fatos sobre as Cãibras Musculares

As cãibras são uma das causas mais comuns de dor entre os corredores, e são especialmente associadas às corridas de longa distância, como maratonas e ultramaratonas. Dificilmente alguém nunca passou pela experiência, mas para estes não custa informar que cãibra é uma contração muscular súbita, involuntária e dolorosa de um grupo muscular. Como existem vários mitos que se formaram sobre as causas e os tratamentos deste problema, que atinge tanto atletas iniciantes quanto veteranos campeões, vamos esclarecê-los.


Mito: As cãibras são causadas por cansaço muscular
Em termos: As cãibras podem ser causadas por vários motivos. Elas podem ser divididas em cãibras fisiológicas (que ocorrem em músculos normais, causadas pelo exercício físico), patológicas (que ocorrem em músculos ou nervos doentes) e cãibras sintomáticas (associadas a alguns tipos de doenças ou ao uso de medicamentos). Como nosso artigo é sobre as cãibras relacionadas ao exercício, todos os comentários referem-se a este tipo, que é o mais comum.

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Mito: As cãibras são mais comuns nas pernas
Verdade: Elas são mais comuns nos músculos que cruzam duas juntas (ou articulações), como os da panturrilha e anteriores e posteriores da coxa. Estes músculos são mais longos e o reflexo deles é mais estimulado, pois são esticados com maior freqüência. Uma outra forma de cãibras são as dores provenientes da contração involuntária do diafragma, que causa a famosa dor de barriga nos atletas destreinados ou que se submetem a um esforço exagerado.

Mito: Não se sabem as causas das cãibras
Em termos: Várias teorias tentam explicar a origem da cãibra associada ao exercício. A mais aceita foi desenvolvida por cientistas da África do Sul (Timothy Noakes e Martin Schwellnus) e envolve uma causa a partir do sistema nervoso. Todo músculo é controlado por um determinado nervo, que estimula a sua contração. Músculos que trabalham encurtados por muito tempo, como em uma maratona, levam a uma estimulação excessiva deste nervo, provocando um reflexo de contração anômala, desencadeando a cãibra.

Mito: Existem medicamentos que podem causar cãibras
Verdade: Várias substâncias podem facilitar a ocorrência de cãibras, entre elas, diuréticos e remédios para pressão.

Mito: Cãibras acontecem apenas em atletas destreinados
Falso: Mais de 90% das pessoas, mesmo não praticantes de corrida, terão algum episódio de cãibra durante a vida. Atletas destreinados que exageram na carga de exercícios apresentam maior risco de terem cãibras. Entretanto, mesmo veteranos podem ter cãibras, se realizarem um esforço acima do habitual.

Mito: Algumas pessoas têm mais cãibras que outras.
Verdade: Há uma predisposição pessoal para ter cãibras, que podem não parar de acontecer mesmo com tratamento adequado. Alguns atletas sempre têm cãibras após correr 30, 40 ou mais quilômetros, apesar de estarem bem preparados para correr, alimentarem-se bem e cumprirem boa hidratação. Este fenômeno ocorre mais em atletas idosos, pesados ou que não apresentem bons hábitos de alongamento.

Mito: Quanto mais nervoso o atleta, mais cãibras ele pode ter.
Verdade: O aspecto psicológico é importantíssimo para as cãibras serem evitadas. Em um estudo americano, apenas o ato de tomar uma pílula sem efeito (placebo) antes de uma maratona, levou a que um grupo de atletas tivesse menor incidência de cãibras que os atletas que disputaram a mesma prova. Quanto mais preparado mentalmente um atleta para seu desafio, melhor ele se sairá.

Mito: Durante uma cãibra, não há nada a fazer
Falso: Na hora em que uma cãibra ocorre, o grupo muscular afetado deve ser alongado de imediato, para reduzir a duração da dor e para evitar novas cãibras. Quando a dor é na região da panturrilha, a melhor maneira de alongar é subir um degrau ou uma guia e soltar o peso em cima do calcanhar, esticando o joelho e alongando os músculos do tendão de Aquiles. Quando a dor é na região da frente da coxa, apoiar o braço em algum poste ou parede, ficar em cima da perna que não dói e segurar o peito do pé da coxa contraída, tentando juntar o calcanhar na região glútea e jogando o corpo para trás. Logo após parar de correr, colocar gelo na musculatura dolorida ou tomar um banho frio ajuda de duas maneiras: previne a inflamação e melhora a dor local (baixa o estímulo dos nervos e do reflexo da cãibra). Se a cãibra for acompanhada de tonturas, mal-estar e vertigens ou desmaio, o atleta deve interromper imediatamente o exercício e procurar atendimento médico urgente.

Mito: Bebendo bastante água consigo prevenir cãibras
Falso: O consumo excessivo de água, sem reposição de sal, pode desencadear uma baixa do nível de sódio no sangue (hiponatremia), uma das causas de cãibras patológicas.

Mito: Comer bananas evita as cãibras.
Falso: A banana é uma ótima fonte de potássio, porém as cãibras associadas à perda de líquidos e sais pelo suor são devidas à diluição do sódio no sangue, como mencionado na explicação do mito anterior. O uso de bebidas isotônicas ou água e alimentos com sal são métodos mais efetivos para prevenir este tipo de cãibra.

Mito: Beber água tônica evita as cãibras
Falso: Embora o quinino, substância presente na água tônica, tenha sido usado na prevenção de cãibras, seu uso foi recentemente proibido nos Estados Unidos, devido à sua toxicidade. Mas em estudos europeus, idosos com cãibras noturnas tratados com quinino obtiveram sucesso no tratamento. De qualquer maneira, a quantidade de quinino na água tônica é muito pequena para ter efeito sobre cãibras.

Mito: Não há como prevenir as cãibras
Falso: O fator mais importante na prevenção é o treinamento adequado, progressivo e acompanhado do hábito de aquecer progressivamente ao iniciar a corrida e alongar a musculatura, especialmente depois de correr. A alimentação adequada e a reposição hidroeletrolítica durante a corrida previnem as cãibras que acompanham a desidratação e os desequilíbrios dos sais minerais (hiponatremia ou hipernatremia) ou da glicose (hipoglicemia). Se as cãibras são recorrentes, apesar de adequadamente tratadas, um médico especialista em Medicina do Esporte deve ser procurado.

Fonte:http://revistacontrarelogio.com.br

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Volta ao lago 2010


Quatro e quarenta da manhã o despertador toca. Domingo ainda escuro, levantamos para a corrida "Volta do Lago".

Inicia-se a arrumação para levar o material que servirá de apoio a Equipe.

O grupo é antigo: Zazá, capitã da equipe, Fátima, Thamires, Peterson, Humberto, Oséas e Luiz Carlos (o único novato da equipe); resolvemos batizar o grupo de "Prazer de Correr". que teve seu primeiro desafio a corrida tradicional da Volta do Lago.

Diz a organização que são 100km. Pelo sim ou pelo não é uma prova que desafia pela extensão, pelo grau de dificuldade e põe o Lago Paranoá na rota dos corredores com belíssimo visual.

Tem início às 6h, ainda escuro e um pouco de frio, para os corredores solitários que irão realizar essa aventura sozinhos. Pode-se perceber pela fisionomia que são todos normais.

Em seguida, às 6h 25min, dá a largada para os outros tantos normais aventureiros que acima de tudo gostam do que fazem. Serão no mínimo de sete horas juntos, torcendo, incentivando, apoiando, formando um elo de energia que muitas vezes no dia a dia da rotina da vida não se percebe esse espírito solidário.

O que move esses milhares por esse objetivo, talvez esteja na resposta dada pelo Walcenio da Equipe Pd+, "diminuir 35min do tempo de corrida do ano passado prá agora, enche de orgulho e faz o sorriso de todos nós", fazendo sinal com dedo de orelha a orelha.

Desafiar-se. Eis o sentimento.

Lógico, a disputa entre equipes é um combustível que não se despreza. É uma disposição motivadora que impulsiona e enche a alma de quem está no asfalto ou no cross correndo, porque quer ultrapassar.

Mostrar eficiência e organização é um dos pontos importante de cada equipe. Cada uma ao seu jeito faz do seu planejamento uma festa.

Cruzar a linha de chegada é glória. A história está registrada, agora é contar os fatos.

Diante dessa festa tão bonita que os milhares de corredores que se espalham pelas pistas e avenidas deixando um rastro de magia no domingo fica um questionamento. Por que a cada ano as organizações, não só o da "Volta do Lago", deixam a desejar em detalhes tão primários que denigre a capacidade de quem comanda? Um evento, com patrocínio e exigência de pagamento para participar exige mais profissionalismo de quem está por trás do evento.

Voltando a nossa Equipe "Prazer de Correr", fechamos este ano com tempo de 8h e 2min.

Saímos cansados, mas felizes.

Retornamos à nossas residências e pelo caminho encontramos os outros tantos corredores encerrando o último trecho. Entre eles, no final no eixo sul, subindo a rampa para finalizar o percurso o valente Manoelzinho, completando os 100km.

A todos os normais parabéns!

Fonte: http://doisamigosdascorridas.blogspot.com/